As pessoas buscam cada vez mais conforto, grandes áreas de lazer e segurança. Os condomínios-clube oferecem o que procuram, mas os administradores devem estar bem orientados para não haver grandes problemas em relação a esses grandes condomínios.
“Um condomínio-clube exige muita especialização da empresa que já é especializada em condomínio. Ele na verdade é uma mini cidade, alguns têm pavimentação, iluminação pública, possuem cerca de 40 a 60 funcionários, tem um volume de pessoas gigantesco e áreas de lazer para controlar, você tem um clube dentro desse condomínio”, explica João Annunciato, diretor de administradoras e condomínios do Secovi – SP.
Em evento, realizado na sede do Secovi-SP, foi discutido a adequação das convenções que devem ser voltadas para as peculiaridades desse novo tipo de condomínio. Dr. Hubert Gebara, vice-presidente de administração imobiliária do Secovi-SP, ressaltou que as convenção devem ser modernizadas para atender esses gigantes.
Fernanda Lisboa, presidente do IREM, deu algumas dicas: “Quando a gente fala sobre condomínios-clube, estamos falando especificamente sobre aqueles que têm área de lazer ampla. Mas temos muito problema quando se tem uso residencial e comercial, é um tipo de empreendimento que gera muito problema na administração. Isso demanda um trabalho cuidadoso, devemos conhecer bem o projeto e ter integração de equipes multidisciplinares, só assim se tem condição de administrar e construir uma convenção que será capaz de gerir a vida das pessoas”.
Para o advogado Jaques Bushatsky criar comitês de conciliação é uma das medidas para auxiliar e resolver as questões do dia a dia nos condomínios-clube.